Ando carente...

Bem numa semana que resolvi ser mais caseira.

Na verdade é um "esquenta".
Passando mais tempo com a minha vó antes de me mudar para a casa dos meus padrinhos. Ficar mais perto do trabalho e da faculdade será muito prático, óbvio. Fora a grana, vou economizar muuuuito. Ou seja, menos tempo de trabalho para conseguir grana para minhas possíveis lentes de contato, para a possível viagem para Buenos Aires, para meu iPod novo... Já que o dinheiro é meu, pq nao ser fútil?

Mas voltando ao assunto... Desde que comecei a ficar com o Ti, nos vemos com bastante freqüência. Tenho acampado bastate na casa dele e arranjado boas discussões com a minha vó.
Ela pensa de outra forma, pensa no tempo dela... Enfim, minha consciência tá limpa em relação a isso... Só fico preocupada em deixá-la sozinha.
Sempre fomos 7: Ela, meus pais, meus dois irmãos, minha irmã e eu.
Agora, comigo trabalhando e estudando longe (pq USP-Butantã é longe pacas), meu irmão idem, outro irmão na república, irmã e pais no Japão, é praticamente ela só com... Ela!

E agora que vou morar fora... Poatz. E claro que meus finais de semana não vão ser sempr em casa, pelo contrário, né... Who are we kidding?
O jeito é brotar em casa de vez em quando durante a semana mesmo, que seria quando ela mais se sentiria sozinha... Final de semana tem os filhos dela, as atividades dela...

Será que vai chegar um dia em que eu não vou me preocupar com nada?
Nem com trabalho, faculdade, amigos, família, horários, morais, vergonha, respeito, verdades, mentiras...

Será que vou ter um dia (só um) de sossego total?

E essa carência que não passa não ajuda em nada... Por um lado quero todos e por outro quero ninguém.

Ai...

Saudade...

"Sobre os dias que nos foram roubados

É o silêncio desta tarde quente
Que me faz ouvir a música das folhas que caem,
Que vão caindo porque já é outono.
E eu só lembro de você porque você sempre cai em mim,
E eu só lembro de você porque você está sempre comigo,
Está ligado a quase 30% das coisas que eu penso,
Está dentro do meu estojo, dentro do bolso da minha bermuda,
Está dobrado e guardado pra poder caber em mim.

Eu não queria falar em saudade."

Do meu poeta mais que favorito e não é bajulação.
http://monologocoletivo.blogspot.com/

Saudade é o que mais tenho nestes dias que passam... Saudade e ciúme, por mais que eu queira ignorar.
Odeio ambos. Não sei dizer qual odeio mais.
A saudade nunca vai embora... E o ciúme é irracional e só vai embora quando o amor acabar. Logo, quero o máximo de ciúme possível.


Ai... Não consigo falar direito o que sinto.


Maldita criação nipônica.

E em grandes momentos de tédio...

Tarda mas não falha?
Sim, sou eu!

Está cedo, estou com sono, resolvi escrever para matar o tempo.
Tanto aconteceu, tanto tanto que não tenho saco para descrever cada detalhe. Aliás, não tenho saco nem para dizer o que aconteceu!

Para falar a erdade, não estou com vontade de escrever coisa alguma!

Beijos.