quinta-feira, 29 de maio de 2008

Amor II

Ele tá vindo! Ele tá vindo! Ele tá vindo!

Ontem ganhei minha primeira flor. Da vida! Uma rosa amarela (a vermelha é muito clichê, concordo), que se chama Rosita. Dei nome mesmo.

Passamos o dia na Liberdade, almoçamos no Kareya - que é super legal, fomos até o CCSP fazer palavras-cruzadas e ele esperou até minha aula terminar.

Eu dei aula! Putz, foi super legal!!!

Mas agora preciso ir, depois eu falo mais.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Amor I

Arnaldo diz:
Eu tava jogando Mortal Kombat com o meu irmão...
Arnaldo diz:
Aí eu morri.
Arnaldo diz:
Porque eu só morro.



Não é lindo?

domingo, 25 de maio de 2008

Domingo: Parte I

Hoje é domingo
Pede cachimbo
Cachimbo é de barro
Bate no jarro
Jarro é de ouro
Bate no touro
Touro é valente
Bate na gente
A gente é fraco
Cai no buraco
Buraco é fundo
Acabou-se o mundo!



Praticamente todo domingo eu cantava isso, na porta de casa, antes de entrar no carro. Lembro vividamente.

Mas eu achava que era "pé de cachimbo".

Domingo: Parte II

Estou no Butantation e preciso descobrir como ir pra Paulista/Metrô e evitar a muvuca da Parada Gay enquanto ela ocorre.






Acho que não tem como, se pá vou na coragem e me fodo.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Eu contei para ele sobre os sms.






Ele riu.

É, ele finge muito bem. ;]

Errata

Não eram 241, eram 237!

Sms!

Errei, mas tudo bem. Estão salvos no meu computador e no meu email.
Ai, como eu amo ser retardada e ter 12 anos!
Como eu amo ter esse blog mega retardado e não-cult.

Há!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Stupid human

Quando eu achava que só o Tru lia meu blog (e o Arnaldo, num momento de ansiosidade), o Yanes me aparece com um comentário fofo. Bom saber.

Meus dedos já não conseguem mais escrever. Este teclado é duro, uninviting e feio. Fiquei digitando sms por sms (135, faltam 106), dos 241 que o Arnaldo me mandou desde quando começamos a trocar mensagens.

Há uns dias, o celular supostamente havia deletado praticamente todos, deixando os últimos 14. Eu quis morrer... Eu havia guardado com tanto carinho, tooodos eles. Até os "Estou chegando" ou "Que horas lá?". E hoje, de repente, me aparecem todos eles! Era um sinal. Um sinal de que eu deveria passar eles para o computador logo de uma vez. Então comecei hoje e termino amanhã, pois estou com sono e já não aguento mais.

Não é loucura nem idiotice. eu gosto de relê-los e assim ficará mais fácil... Já tenho duas conversas de MSN (importantes, eu diria) salvas no outro pc. Preciso passar para o e-mail. Infelizmente não tenho as minhas respostas - dos sms, mas dá para ter uma idéia e me lembro praticamente de todos os diálogos. Acho que vou colocar o contexto de cada um junto, para ajudar.

Enfim, sou boba.



Mas ele não liga.

(E se liga, finge muito bem)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Pill

Uma amiga acabou de terminar um namoro meio longo e complicado. Namorar à distância e/ou só de finais de semana é bem difícil. Já passei por isso e sei como é ou pode ser. Aquela coisa toda de marcar horários especificissícimos (quê?), de agonizar durante a semana inteira, de ter aquele único dia e brigar nele.

Mas somos seres humanos burros e sentimentais que acreditam que não importa como, vai dar certo e que o amor resiste a tudo. Pfff, qualé. Desculpem-me, mas não é assim e quem sabe, sabe.

A gente cresce (um pouco) e quando se toca de que não vai rolar, de um certo modo é até bom. Eu descobri com relacionamentos passados o que eu não quero mais. Seja para o momento, seja forever. E é bom. Sim, nos tornamos mais chatos e exigentes - talvez, mas as coisas vão ficando um pouco mais claras até a gente perceber que não precisa de mais ninguém.

NOT! To brincando! Auto-suficiência é um pouco de exagero, pra mim ao menos, mas acho que entenderam o que eu quis dizer. Fica mais fácil não se sentir culpada quando o outro tem algo que te irrita ou a ausência de algo que te faz falta. Fica mais fácil descobrir se aquela pessoa te faz bem por completo ou não. E é bom. Saber.

Troquei da azul pra vermelha.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Com Tru

- Você assiste Heroes?
- Não, mas posso entender a piada, talvez.
- Não tem piada, é que eu estou afim de ver e terei que me despedir.
- :( ainda tem 6 minutos...
- Para? Estou com os episódios gravados.
- Para 1h, só se pode assistir quando passa da 1h, nova regra da nossa amizade.
- Ok, esperarei.


Editei para que não parecêssemos adolescentes retardados que não sabem escrever direito no MSN.

Embora sejamos.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Addiction

(Eu) acho mesmo que estou viciada em parênteses.




Assim como o Mori é "viciado" em aspas.

domingo, 4 de maio de 2008

Leitores imaginários: Estou com raiva no momento, relevem minha estupidez.

Estou descobrindo pessoas novas.
Dentro das antigas, o que talvez seja pior... Não, não é pior, melhor assim.
Estou descobrindo pessoas novas literalmente também. O que torna o cansaço (meu) das pessoas antigas mais suportável. Vou ser sincera e dizer que já não aguento mais certos chiliques (com ch?), certos pontos de vista (hahaha, mas foda-se eu, certo? Foda-se você, o blog é meu), certas argumentações, certas caras, bocas, bundas. Então pessoas novas, bixos, tornam meu dia mais light. Estudo numa boa, converso sobre coisas superficiais mas não fúteis (dá?), relaxo, dou umas risadas e pronto.

Esse final de semana de feriado foi bem útil.

Estou descobrindo o lado podre de outras "pessoas novas" também. E isso é, certeza, sempre bom. Mas com o humor que estou, é melhor ficar longe... Já dei muita patada também. Não quero dar patada porque elas não merecem, mas para não fuder com o clima social high school da Letras, intriguinha enche o saco, então não faço nada...
_

Obs: Estou preocupada com meu karma.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Tente não se perder

Professor: Koichi Mori - O cara mais cute do planeta. Um daqueles bichinhos esquisitos e exóticos que você quer ter em casa, mas o Ibama não permite.

Estou na metade do meu trabalho sobre o Budismo do período Yamato até o período Nara. Antes de sequer lembrar que este trabalho tinha de ser feito, fiquei sabendo que o tema que escolhi é o mais popular. Óbvio, acredito que pelas inúmeras fontes a serem chupinhadas. Mas não liguei. Quando ele passou os temas, resolvi fazer dele mesmo. Achei que seria uma oportunidade legal de conhecer mais sobre a minha própria religião, ainda que eu não "siga" ela à risca.

Budismo é legal (que comentário ignorante). Mas isso é fato. Não gosto, no entanto, de chamá-lo de religião... Nem de filosofia. Ele é ele e, assim como a Floresta Amazônica, sobrevive por si só. Pra mim, pelo menos... E acho que no fim, não tem problema em falar desse jeito, já que cada um interpreta tudo do seu jeito.

A pesquisa em si é mais histórica (Budismo no Japão), não quer saber dos sutras nem nada disso, mas eu caí em muitos lugares que falavam disso, é claro, mas eles eram bem legais. Alguns bem toscos e místicos, bem fúteis, mas enfim... Em um desses, não lembro qual, encontrei esta citação de Buda:

"A ignorância é o mal soberano de que decorrem o sofrimento e a miséria humana. O conhecimento é o principal meio para se adquirir a elevação da vida material e espiritual"

Fiquei pensando em todas as conversas que tive com a Arnaldo, sobre a minha dicotomia ignorância/conhecimento. Digo minha porque luto comigo mesma há muito tempo, quebrando a cabeça para, no fim, chegar a uma conclusão diferente em cada discussão. Ora aceito que o conhecimento é bom mesmo, ora prefiro aceitar a ignorância por ser mais fácil. Tem alguns textos meus surtando, aqui no blog, por causa de tudo isso, sob diversos pontos de vista e diversas motivações para chegar neste assunto.

Bom, vamos colocar em um exemplo, para ficar mais fácil. Antes devo lembrar aqui que ele pode ser uma exceção e eu ainda não cheguei de fato a uma conclusão sobre o que é melhor (mentira, cheguei sim, mas vai que eu mudo de idéia, melhor jogar verde).

Estou lá, eu, feliz da vida mesmo, depois de ter passados quase três dias com o Arnaldo, só com ele, como nas férias - Ah! Que período gostoso... Vou para minha casa e ele para a rodoviária (Campinas, depois Jacutinga com a galera do Otakamp), chego aqui, tomo banho, arrumo minhas coisas para começar o trabalho de cultura japonesa e ligo o computador. Pronto, comecei mal... Sim, eu preciso dele para fazer o trabalho, mas a internet... A internet é foda.
Bom, chega de enrolar, a questã é que eu gosto de olhar posts antigos de flogs e comecei a fazer isso. Até aí, sussa. Faço isso com meu próprio flog, é bom ver o quanto mudei. Mas eu fuço em flogs para obter informações que não tenho cara ou coragem para fazer de verdade. Eu estava me achando bem ridícula e idiota, então resolvi desabafar isso para o Thi, irmão querido, que me ajudou bastante. Uma das mil coisas sábias que ele me falou foi que eu poderia encontrar algo que eu não gostaria de saber - Aí vem a parte que ser ignorante é bom, mas eu continuei fuçando, porque minha curiosidade falou mais alto... e eu cheguei aonde queria chegar. A informação que eu queria... Então ter conhecimento de tudo aquilo, mesmo que por meios escrotos, valeu a pena. Entende? Soube de muita coisa que eu não queria até chegar naquela parte.

E no fim, e é sobre isto que eu quero falar, toda essa explicação foi só uma maneira de tentar encontrar uma razão para toda a besteira que eu fiz e ficar bem comigo mesma (Há! Fiz comigo o que eu fiz com o Arnaldo ontem). E no fim, no fim meeesmo, não dá para ter certeza de nada, só temos a certeza de que nós estamos em constante mudança, então não devemos nos basear somente no passado.

Será que é só isso?