quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Oh Sweet Lord...

Fugi temporariamente de um lugar que já não mais me pertence para outros tão inacessíveis quanto. Frio e névoa. Névoa essa que esconde algumas lembranças minhas de mim mesma. Ela que hoje resolveu dispersar e me mostrar umas coisas.

O Passado voltou novamente, mas em outra forma, como se fosse segmentado da massa amorfa por outra pessoa. Voltou mais palatal... Enfim. Voltou. Ele veio e riu da minha cara, como sempre, veio para me enganar, só para me frustrar.

Não aguento mais ficar aqui, lugar hostil e opressor que me deprime. Que tenta ser tudo-igual mas só consegue ser tudo-diferente.

Não quero mais ficar aqui.

Não tem jeito, vou ter que esperar por mais uma semana... Disso não passa.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008


Eu vi essa foto num flog qualquer com o seguinte caption:

"GO VEGAN!!!"

E eu pensei cas minhas caraminholas...

"Mas quem come HAMSTERS?!"

E uma pergunta... Vegetarianos aprovam o uso de armas de fogo?

Este post é do dia 28 de Agosto de 2007

Ouvi uma história hoje, de uma menina que ficou presa pra fora de casa.
Nesse tal dia, ela foi comprar seu almoço na padaria ao lado de sua casa. "Só vou dar um pulinho lá, rapidinho" - ela pensou.
Comprou seu croiassant de frango com catupiry, seu suco de uva, uma pacote de batata Elma Chips Queijo com Ervas e dois Frutillys de morango. Ao voltar para casa, a surpresa: Havia esquecido de pegar a chave e estava sozinha em casa.

E agora, o que fazer?

Ela entrou na cabeleireira do outro lado de sua casa e perguntou se poderia abrir a porta dos fundos, que dava pra a garagem do sobrado em que morava. "Vou pegar uma escada, atravessar as telhas da garagem e entrar pelo quintal" - ela pensou.
Bom, ela conseguiu a escada, estava quase subindo na telha, apesar do medo de altura, quando lembrou que a porta do quintal estava trancada, de nada iria adiantar.
Voltou ao cabeleireiro e perguntou onde havia um chaveiro. "Descendo a rua, depois do condomínio' - ela disse.
Era perto, ela foi. Teve que tomar os dois sorvetes pois iriam derreter. Ao chegar no chaveiro, ela diz que não poderia ir até sua casa, estava sozinho na loja e não poderia largar tudo aberto (ou fechar).
"Bom, vou ter que encontrar minha avó e pedir a chave" - pensou a garota. Andou por quase 1 hora, sob um sol escaldante e morrendo de fome. Seu estômago urrava.
Ao encontrar sua avó, conseguiu uma carona de volta pra casa e conseguiu entrar.


Ela morava num sobrado, como o meu, ao lado de uma padaria, como eu e tinha um nome bonito, igual ao meu.

Depois que entrei em casa e me toquei que a janela do quarto do meu irmão (que dá pra avenida, a janela, meu irmão eu não sei responder) estava aberta. Poderia ter ido ao sobrado da padaria, pedir pra pular pela varanda. Eu não perderia 1 hora da minha vida.

E era mentira quando eu disse que ela andou por quase 1 hora. Normalmente eu faço o percurso casa-kaikan em 30 minutos, dessa vez fiz em 10.


Incrivelmente, enganei várias pessoas com esse post... Mas eu acho que está tão óbvio que fui eu a burra da história... Né?

Paulo

Amigo meu, lá na Letras. Sujeito meio doido, que tinha um cabelo meio doido - mas que cortou, fala meio rápido, gesticula meio pra caramba e fala "Ai, Panda..." e me olha de um jeito meio "como você é cruel, não fala isso", adora um alechat e negonas do hiphop.

Pois então, introduções à parte (tem crase? foda-se), hoje ele postou no blog isto aqui:

"Por que as coisas fogem do cérebro da gente fácil assim? Como se escorregassem por entre os neurônios e saíssem quando a gente espirra. Será que o catarro tá cheio de idéias? Será que é essa gosma nojenta que faz as penseiras?"

E eu queria deixar aqui registrado que eu amo esse garoto desesperado e pau no cu que nunca sai com a gente.

Eu sinto um pouco de falta desse tipo de coisa (escrita). Essas idéias mirabolantes que não foram feitas pra serem mirabolantes (pois as que são feitas com este intuito, sempre ficam crocantes - crocância do tipo blogueira).

E o Paulo é foda. To com saudade dele. To com saudade de muita gente. Estou cansada de ficar na frente do computador, embora não consiga fazer nada além disso, cansada desta casa que não é mais "minha", cansada dessa putaria toda que eu to fazendo aqui!!! PORRA! (parágrafo do surto)

Voltando ao Paulo.
Ele escreve do jeito que fala. E eu não estou dizendo que o blog dele é transcrito pelo método do NURC, mas é que ele escreve muito, assim como fala. É ENGRAÇADÍSSIMO (se você o conhece). Recomendo MESMO o blog dele, tá aí do lado nos meus links. Eu vou lendo e lendo e lendo e me contorcendo de tanto rir. AI MERDA, quase morri engasgada agora.

Bom, só queria falar isso e que essa chuva não pára nunca. To esperando Noé chegar pra me buscar, afinal sou Panda e sou fêmea...

Só espero que o meu par não seja um panda Chinês.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Eu ia postar isso dia 17, antes da tattoo, mas a conexão caiu

Eu estava fuçando as minhas coisas velhas, de 2003 por aí, fotos, agenda, cartas... Gente, como era engraçado ter 14 anos.
No começo da agenda, tem um questionário e como estou de bom humor vou colocá-lo aqui, a versão velha (09/12/2002) e a atualizada (17/01/2008) (pularei pergunta de nome e coisas que nunca mudariam):

1. Número de velas que apareceram no seu último bolo de aniversário: 2 (1 e 4) / 19 (mas sem velas e sem bolo).
2. Cor predileta: Azul e branco / Vermelho, preto e branco (juntos).
3. Altura e Peso: 1,59 eu acho e 54 kg / 1,58 e meio (eu me enganava ou eu diminui?) e o peso a gente abafa.
4. Cabelo curto ou comprido: comprido / curto, prefiro curto.
5. Cor de pele: Japa! / Amarela.
6. Piercings? Quem me dera! / 3, uma em cada orelha e um no nariz.
7. Tatuagens? Bem que eu queria! / Ae! 3 e amanhã faço a quarta!!!
8. Maquiagem? De dia ou de noite: De vez em quando / Noite e quando eu tiver no clima.
9. Qual o seu estilo/tribo? Tenho meu próprio estilo / Ainda não consigo me encaixar, meio mistureba.
10. Já esteve apaixonada? Não sei / Já, muitas vezes e atualmente estou (responder "não sei" é muito fofo aos 14 anos, né?).
11. Já esteve no lugar dos seus sonhos? Não / Hoje em dia isso não é importante pra mim.
12. Já amou tanto alguém que por isso tenha chorado? Não / Super, inúmeras vezes.
13. Já encontrou seu príncipe encantado? Acho que não / Já, vários deles, mas viraram sapo.
14. Conquistar ou ser conquistada? Ser conquistada / Prefiro ser conquistada, mas a maioria das vezes eu conquistei.
15. O que mais te atrai: loiro ou moreno? Moreno (japa!) / Moreno (NÃO JAPA!!!).
16. O que você menos gosta nos garotos? Falta de educação / Ai, não sei... Insistência.
17. O que mais te chateia? Violência / Ignorância.
18. O que é fundamental num namoro? Comunicação / Compreensão.
19. Você pretende ter filhos? Quantos? Sim, uns dois... / Claro! Serão meu objeto de estudo. Uns dois, se pá.
20. Gato ou cachorro? Gato / Gato e cachorro, depende "pra quê".
21. Você ganha mesada? Não / Não, salário, pode ser?
22. Como você controla suas contas? Com a consciência / Com a barriga.
23. Com o que você mais gasta? Cinema e livros / Comida, livros, bar (eu era mais cult com 14 que com 19!).
24. Você guarda dinheiro? Só com muita vontade / Sim, com muita vontade mesmo, vide 1.200 reais pra tattoo (que barganhei e baixou pra mil), 300 pra viagem de maio...
25. Melhor ator: Mathew Perry / Johnny Depp (eu tava numa fase Friends, note a próxima resposta).
26. Melhor atriz: Courtney Cox / Juliette Binoche.
27. Cantor(a) preferida: Avril Lavigne / AHHH CREDO NÉ, como eu era besta... Rie Fu.
28. Grupo preferido: Blink 182 / Compreensível né, bom, agora é OK Go, certeza.
29. Música preferida: She, Green Day / Eu tinha problemas e me identificava com ela, era foda xD Hoje eu não sei... Tem muitas.
30. Programa de tv: Friends, Dragonball GT / Miami Ink, Project Runway...
31. Livros, quais? A maioria de ficção / No momento, só literatura japonesa, pra entrar no clima.
32. Tem medo de? Barata / Mim mesma.
33. Qual a coisa que mais te irrita? Pessoas que grudam na gente / Pessoas orgulhosas.
34. E a pessoa? Monstrinho / Hoje ele faz Odonto com o Xandão... Pessoa que me irrita? Ai, segredo!
35. um pensamento para 2003: Estuda, menina! / Para 2008: Estuda, menina!

Puxa, gente, que bizarro... Pelo menos minha letra era mais bonitinha, vou tentar melhorar isso, mas vocês nunca verão uma agenda tão indisciplinada quanto a minha. O exemplo atual pra isso é o blog, que tem meses completamente vazios, normalmente isso seria normal, mas eu me propus a não deixar isso acontecer. Você vê, eu começo bem e despenco depois. Mas tudo bem, não é isso que vai mudar a minha vida.

Tenham em mente que 2003 foi O ano da minha vida. A partir desse ano tudo mudou, passei de garotinha que nunca saía de casa pra menina que saía todo final de semana pra Paulista/Liba, passei de nerdinha revoltada da escola pra otakuzinha cheia dos amigos, de menina que se achava feia pra garota que começou a se achar (e ficar) bonita, solteira pra namorando, etc.
Digamos que todos aqueles rituais de pessagem (tirando a menstruação e sexo rs) aconteceram em 2003. TODOS. Então, as respostas da enquete estão bem distante da realidade de 2003 (note que foi respondida em 2002).

Deveria ter respondido aos 17, antes de responder aos 19, porque também foi meio marcante. Enfim, vai saber, respondo isso de novo aos 23, quem sabe, ou quando passar um ano significante como foi 2003 e 2007.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Pra você, de trás pra frente

Você que acha que não sei me proteger, que ainda tenho 15 anos, que eu caio no seu papo romântico.
Já passei dessa época, me cansei de suas palavras, seu drama, sua insistência. Sua cabeça-dura. A última morreu.

Você que acha que me engana com sua cara de arrependimento, que me conquista com suas brincadeiras, que fala de mim mas não sabe o que faz.
Tente olhar mais fundo, você não vai conseguir tão cedo, mas tente.

Você que acha que sou um brinquedo, que sou seu cachorro, que "estou aí" pra você.
Se engana muito, amigo. Mas tudo bem, continue tentando, humor me...

Você que acha que sou um monstro, que deveria morrer, que fui uma ilusão amorosa.
Me desculpe. Sou mesmo tudo isso que acha que sou... E mais. Não posso fazer nada a não ser desaparecer, pra você. Mas não fui uma ilusão e não se esqueça do que aconteceu, espero que tenha deixado você mais forte.

Você, meu menino, que acha que não é o suficiente, que não significou nada, que foi frouxo.
Não pense assim, pois tudo vem no seu tempo certo e só não era hora. A sua hora. Se não comigo, então com outra e assim será feliz. Você, meu menino, merece carinho pois sei que tem muito a oferecer em troca.

Você... Já nem sei mais o que falar pra você.
Saiba que tudo passou. Que fomos, os dois, bem infantis por não termos outra alternativa. Que estou contente com o presente e por nossos sonhos não terem se realizado. Estou contente por nossos planos terem falhado e por não estarmos juntos. E por saber que não estaremos juntos novamente no futuro.

A alguns, beijos.
A outros, abraços.
A certos, boa sorte.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Baby, let's cruise...

Faltam apenas duas pessoas. Sua vez está chegando. Você sente aquele frio na barriga, vai até o banheiro e se olha no espelho. Está tudo certo. Está tudo certo? "Todo mundo faz, por que não?". Você lava o rosto, enxuga com um papel de péssima qualidade e sai do banheiro.

Chegou a hora. Suas mãos estão suadas e tremem. Você não consegue ficar parado em pé. Todos te olham. Eles estão esperando, eles querem ver, olhos fixos em você. Então, você fecha os olhos, respira fundo, abre a boca e...

Canta.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Burn, baby, burn!

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- Ai ai ai!

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- Puta que pariu!

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- Puta merda na coluna é foda!

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- O que você tá fazendo?!?

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- Ai, cacete!!!

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Tattoo... Get one.
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Estou na 4ª tatuagem. Dessas, só uma foi realmente planejada, as outras três foram idéias clássicas, ou não, que surgiram nos últimos 3 anos eu diria.

O Otsuka:
02/12/2006
Minha primeira! Kanji da minha família.

Resolvi fazer o kanji por causa do meu lado tradicionalista. Na cultura japonesa (como em outras), a esposa passa a fazer parte da família do marido e, portanto, os filhos recebem somente o sobrenome do pai. "Otsuka" é do meu pai e eu não passarei para meus filhos, pois assim como minha mãe adotou o sobrenome dele, adotarei do meu marido e assim vai.
Me orgulho muito de Otsuka, então já que ele vai morrer comigo (embora eu tenha irmãos, a minha família não será Otsuka), resolvi que literalmente ela será cremada comigo. Nada melhor que marcar na pele!

O Karma:
02/12/2006
Minha segunda. Kanji de "karma".

Fiz na mesma sessão que a primeira, as duas juntas fiz em uma hora. Essa foi de última hora. O Otsuka eu pesquisei, pedi para uma professora de shodô (caligrafia japonesa) escrever pra mim e etc. O Karma eu achei olhando sites de kanji, de uma professora japonesa de shodô famosa, por acaso.
Karma pode ter alguns significados no budismo, mas o que eu mais levo em consideração é "ação e reação", tudo o que você faz, volta para você. Para mim, é tudo uma questão de responsabilidade e esforço. Eu acredito que se queremos mesmo, conseguiremos e, portanto, temos que tomar cuidado com o que desejamos para nós e terceiros.
Pensar desse modo me ajudou muito a sobreviver a adolescência, a não fazer burradas, a ser menos impulsiva...

O Coelho:
09/12/2007
Terceira. Coelhinho do vídeo "Everyone else has had more sex than me".

Há uns anos, assisti ao vídeo (www.albinoblacksheep.com) e salvei algumas imagens para usar de avatar no MSN e coisas do tipo, e fui me apaixonando pelo coelhinho - muito parecido com o que eu desenho, o Buni; e resolvi tatuar. Só que eu não tinha muita coragem por não ser algo muito convencional... Vinha aquela coisa de "e quando eu ficar velha, como fica?", mas recentemente, quando já tinha decidido fazer minha terceira tattoo (que se tornou quarta), fiz. Meio sem pensar, no final da sessão do meu irmão. Tornozelo direito (local não premeditado, mas faz sentido agora, já que o Karma é no pulso direito). Gosto de ter feito ela assim, de momento e não me arrependo.
Tenho uma relação frustrada com coelhos, sempre quis ter um quando criança e nunca pude. Agora tenho para sempre e ele nem fede!

O Dragão:
18/01/2008
Quarta! Dragão, meu signo chinês.

A imagem não está muito boa mas é essa a intenção.
Então, o Dragão foi a primeira idéia de tattoo que eu tive. Clássico, signo chinês, blá-blá-blá. Inicialmente ele seria tribal, pequeno (10x10), todo preto, atrás do meu ombro direito... Isso há 10 anos (é, eu tinha nove).
Com o passar do tempo, a idéia foi amadurecendo e crescendo, literalmente. Eu pesquisava, pesquisava mas não achava nenhuma imagem legal. Até que, num flog da vida, encontrei este, pintado sobre madeira, de um tatuador brasileiro, cerca de uns dois anos atrás. Só faltava agora juntar dinheiro e criar coragem.
Dito e feito.
Há uma semana comecei a fazer, ontem eu colori tudo e agora faltam uns pouquíssimos detalhes. Ele é azul (dois tipos e detalhes em violeta e verde-água) para me trazer um pouco mais de calma, não aparenta ser muito agressivo porque a idéia não é essa. Não sei se dá para ver, mas ele mescla muito bem com o Otsuka e o protege. Estou satisfeitíssima!!!

Eu fico pensando se farei mais tattoo eventualmente. O Arnaldo diz que sim, só de olhar pra minha cara, mas sei lá... Meu último projeto era fazer duas bonecas tradicionais japonesas, uma em cada panturrilha, mas o Toller (meu tatuador) está indo pro Canadá dia 21 e não se se ele volta. É complicado achar um cara bom, confiável e que não cobre horrores. Quem sabe eu paro nessas, por lealdade e segurança... Fora que perna (e braço) eu pensava em manter limpos.

Enfim! Tem chão...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A porra do K' e a merda do E'

Era uma vez, num lugar não muito distante daqui, dois menininhos: K' e E'. Eles conheceram M', uma menininha bobinha, engraçadinha, inha-inha.

K' falava pra M' ser boazinha para que coisinhas legais acontecessem com ela e E', amiguinho do K', inventava uma dessas de não subir muito pra não cair feio.

A M', muito burrinha, caiu na balela deles, menina ingênua, sabe como é, e por muito tempo foram amigos. Muito mas muito tempo.

Acontece que hoje eles brigaram. Apesar de fazer tudo o que o K' mandava, M' esqueceu do E', que ficou enciumado. Ele queria a atenção da M' mais do que qualquer outra coisa no mundo.

Então, E' resolveu se vingar. No momento de grande alegria de M', quando ela confessou a K' que estava realmente feliz, E' contou-lhe um segredo:

- Aquilo que você quer, não vai acontecer. Pode esquecer, de nada adiantará espernear.

M' ficou triste e nada mais. Nada mais.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

"All you need is love"

- Frase no blog de uns amigos.

Será? Não sei se tudo o que EU preciso é amor. E estou falando de amor AMOOOOR, não amor-amigo-família-cachorro. Eu sei (e vocês também) que não sou uma pessoa que costuma ficar sozinha, mas ao mesmo tempo consigo curtir muito meus momentos de solidão. Jogo FreeCell e... Tá, isso aí é mentira.

O que é "ficar sozinho" pra você?
Pra mim, é o mesmo que "estar com alguém" só que sem esse alguém. Aí você me diz:
- Ah vá! Você não é completamente igual!

Não mesmo, mas não é que deixo de ser o que sou quando estou com alguém, só acrescento. Pegou? Se me perguntasse isso há 5 anos, minha resposta seria diferente. Tão sincera quanto, mas BEM diferente. Hoje, já dá pra balancear as coisas de outra forma, sem peso na consciência e todas aquelas coisas chatas que me transtornavam aos 14 aninhos. Eu era bem idiota mesmo.

Eu curto ficar sozinha, the thing is that as coisas vão aparecendo, vão mudando, eu vou mudando e, a cada dia que passa, vou encontrando alguém que se encaixa com o meu perfil atual. Já disse antes e digo de novo, não há par ideal, há apenas o par ideal momentâneo.

Outro dia rolou um brainstorm sobre essas coisas, foi bem foda. Deu pra sacar que pelo menos uma coisa não vai mudar em mim (e que não vou contar aqui, claro)... Mas to sussa.

Não é necessariamente de AMOOOR que eu preciso. Amor é fácil de encontrar, eu já achei quem me ame, só não é fácil achar alguém que eu ame. Eu preciso de: Coisas bregas (só me dei conta agora!) e que se eu falar aqui, abertamente, prefiro morrer a ler as repercussões. Digamos que...

All I need is... Anything but love.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

And then I said goodbye... Again.

O Passado passou bem perto do Presente desta vez. E o mais engraçado é que o Passado não mudou nada. Engraçado nada, é triste demais para ser sincera.

As mesmas palavras, as mesmas juras, a mesma sensação... Não poderia ser real, mas era. Gostaria que tivesse sido somente um sonho, para não ter que me arrepender de certas coisas. Eu sei que quase nunca me arrependo de nada, afinal, eu penso antes de fazer... Mas desta vez, foi uma bela de uma cagada.

O Passado veio, passou pelos mesmo locais estratégicos e nostálgicos, foi uma homenagem ao saudosismo, ao que me parece. A culpa foi minha, é claro, como sempre. Só tem uma coisa que não me arrependo. Agora sei que o Passado nunca mais vai mudar, no matter what I do.

Desculpe ter trazido tudo à tona, desculpe ter iludido (trust me, vc não foi o único), enfim, desculpe. No fim das contas serviu para algo.

Tchau, Passado, te vejo nas fotos.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Sobre o blórgh

Eu gosto de escrever aqui. Por mais que eu não escreva nada realmente significativo para vocês, quase tudo que vai acontecendo na minha vida está nas entrelinhas. Tiro dúvidas, xingo, até canto... O blórgh também serve para manter alguns amigos com quem tenho menos contato a par da minha vida. Então ele acaba sendo bem útil. Sem contar as incontáveis horas de tédio em que este retangulozinho branco fica me encarando... Tipo agora. Mesmo sem nada para falar, me dá vontade de escrever, por isso os inúmeros posts "DDA".

Com essa chuva não dá nem pra sair de casa, eu queria fazer algo hoje, mas acho que vou esperar até quinta-feira. Talvez eu vá passear na USP amanhã, fazer umas coisas no banco, quem sabe até correr (Aquelas loucas, até parece que eu vou pra USP correr! Mas posso andar de bike...).
Eu penso que engano os outros, né?

Ahhh e lembram do Dragão? Pois é, voltou! Consegui diminuir uns 200 reais do preço, então vai dar pra viajar pra Rio das Ostras em Maio! Ae!!! Festival lá vamos nós! Lula a dorê lá vou EU!!!
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domingo, 13 de janeiro de 2008

Does Fake Tales of San Francisco Echos Through The Room?

Você comprou um produto eletrônico que funciona que é uma beleza! É bonito, eficiente, prestativo (existe essa palavra?), é até engraçadinho. Fica com ele por um mês, vai sacando as manhas, como ele funciona. A garantia não é de muito tempo, mas o suficiente pra usar o produto até não poder mais. De sentir saudades caso não o leve numa viagem.

Aí, claro que sai o mesmo produto no mercado, de outra marca mas atualizado. Na real não mudou quase nada no produto, mas você, consumidor, mudou. Este produto agora corresponde as suas necessidades. E a garantia é para a vida toda. E você sente que quer trocar aquele primeiro engraçadinho por este novo, mas velho... O clássico.

O que você faz?
Continua com o primeiro, que você acabou de comprar, nem tá gasto ainda, nem tem marcas de quedas; ou troca logo de uma vez pelo outro que você acha que durará para sempre (embora tenha uns pontos negativos)?

Orkut

Num dia desses qualquer, recebi um scrap de uma moça japonesa procurando pelo Professor Edu Otsuka. Perguntou se agora ele dava aula na USP, disse que eles estudaram juntos num colégio no Embu, pediu desculpas pela invasão...
Eu, para ter certeza, perguntei se era um cara meio baixinho, de pele morena, óculos e que falava bem baixo, características que julguei serem as mesmas desde o seu tempo de colégio. Ela respondeu com entusiasmo e pediu para que eu perguntasse se ele se lembrava dela e de mais um pessoal (ela citou nomes), deixou um email e pediu para passar a ele para se comunicarem.

Então... Eu nunca tive aula com o Edu Otsuka, só ouvi falar dele pois inúmeras pessoas pergutavam se éramos parentes. "Haha é, ele é meu filho... (grilos)".

Enfim, fiquei meio comovida com a história, se fosse comigo eu gostaria que fizessem um escarcéu para me encontrarem. Como hoje tudo é muito fácil, perguntei a um amigo (que teve aula com o EDU em IEL II) se tinha seu email para contato. Ele me passou um "ó, não tenho certeza, mas deve ser isso aí - eduotsuka@usp.br". Escrevi um email para o Edu contando toda a história há dois dias. Hoje de manhã ele me respondeu:

"Olá,

obrigado por fazer o contato. Você é muito gentil.

Abraço,

edu"


Putz, fiquei super contente. Ele foi super fofo. Eu não estava esperando um email de resposta.

Ultimamente tem acontecido muitas coisas inesperadas...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Almofadas voando...

E aí acaba. E eu só fico aqui, esperando recomeçar.
E então eu sorrio, pulo de braços abertos... Ô delícia!

Melhor que isso só uma caixa cheia de gatinhos fofos.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Eu sabia que não deveria ter feito isso...

Pois é, parece que por enquanto uma resolução minha para este ano já miou. A porra do Dragão, uma pela grana que eu já tenho, mas quero guardar para a viagem de Maio/Junho pro Festival de Jazz e Blues, outra que o Toller aparentemente vai pro Canadá... For good, you know?

É, já fodeu... ainda bem que tem outras trocentas mil resoluções, pelo menos não me desanimo.

Ai céus... O que eu não faria por uma rede, meu livro que esqueci noutra casa, um suco de melancia, uma brisa constante e massagem nos pés?